Niño de Noélia, em Mayor Buratovich

Amigos  chilenos em Cerro Sombrero

Bernardo, Perla, Mary, Melissa e Gerardo, lindos  amigos em R.Gallegos

Pablo, de  Fitz Roy.

D.Tereza, mãe de Clara Oliva, rica Estefania  e sua família linda em  Puerto Madrin.

Amigas em Carmen de Patagones

Gregório, Maria Belén e Pedro , em Roque Perez

Cristina querida e Daniel , em Cabildo

Linda Lorena, uma amiga  em Rio Grande– Patagônia.

Fernando, Florência e Patrícia –Rio Grande

Maria Perez,guia, Mónica e su niña  Fernanda, Bi e eu

Tito Corsino e Mónica, amigos em  Perito Moreno, e eu

Alfredo Labal e a linda Florência...

Tierra Mayor: Maria , Cristian e  a linda Catalina

Divertida amiga carioca que conhecemos em El Calafate: Lília Bruzzi.

Amigos de Pampa de Salamanca

Florência - Meu anjo de luz e doçura— Rio Grande

Alguns queridos amigos que fizemos

“Chegamos... depois de meses e meses de conversas, pesquisas,monitoramento de tempos e ventos, reparos,costuras, dúvidas, perguntas, respostas e soluções, incertezas e decisões, depois de 54 dias sobre a imensa e temida Ruta 3, chegamos ao Ushuaia, a última cidade no fim do mundo. Foi muito difícil, mas foi proporcionalmente lindo. Foram mais de 3.200 Km sofridos, doloridos, cansados,chorados e “sorridos”, mas valeu a pena cada metro pedalado.

Saímos de Buenos Aires no dia 04 de Janeiro deste ano, e chegamos em Ushuaia dia 26 de Fevereiro, às 18:00 horas, hora da Virgem Maria. Foi uma emoção fortíssima, porque depois de tantos quilômetros pedalados, com retas enormes, subidas e descidas acentuadas, paisagens belíssimas, nascer e por do sol  deslumbrantes e, de repente, depois de uma curva mais longa... lá estava ela...a cidade...envolta numa névoa cinza e fria, provando que conseguimos chegar. Ela nos dizia:” BIENVENIDOS AO USHUAIA – a cidade mais austral do mundo”. Olhamos um para o outro e não conseguimos controlar a emoção represada, abraçamos-nos e choramos...choramos por tudo que vivemos, que sentimos e que passamos, de fácil e de difícil, de bom e de ruim, por tudo que aprendemos, por tudo que fizemos e por tudo que fizeram por nós. Choramos por tanto anjo bom e generoso que conhecemos e que Deus colocou no nosso caminho, no lugar e na hora certos. Ficamos ali , abraçados, com os olhos marejados, o peito soluçando e olhando para a confirmação, para o prêmio pelo nosso esforço...aquela placa, aquelas palavras, que simbolizavam nossa medalha de ouro!

Epílogo          Segunda  -  26/02/2007

Tiramos mais de 3.200 fotos, temos mais de 6 horas filmados, vimos pingüins, leões e lobos marinhos, zorros, guanacos, lebres e pássaros...animais selvagens que só existem ali, vivendo e convivendo pacificamente. Pegamos sol, chuva, ventos de até 50 Km/h, desertos de mais de 100 km sem casas ou pessoas, e por fim, tivemos o prazer por alguns momentos de, em pleno fim de verão patagônico, conhecer a fria e linda neve. Aprendemos a viver com “pouco tudo”: pouca comida, pouca reclamação, poucas trocas de roupas, pouco (ou quase nenhum) mau humor, pouca água nos grandes trechos, descobrimos que é possível sim, sobreviver sem controle remoto e sem microondas. Dormimos em canteiros de obras, casas e estações de trem abandonados, dormimos no meio do

Caixa de texto:   No fim do mundo

“nada, ouvindo só o silêncio da noite ou a voz poderosa do vento sul, quando não havia hotel ou  hospedagem por perto.

Conhecemos tanta gente boa e generosa que ainda nos comovemos quando lembramos.

A gente fica se olhando e ainda não acreditando... nós estivemos “no fim do mundo” e aprendemos tanto... aprendemos a humildade, a aceitação, a tolerância, aprendemos a dividir e a somar melhor, reaprendemos a ouvir e a olhar e a acreditar. lições que esperamos levar vida afora. Enfrentamos obstáculos, tivemos dificuldades que conseguimos superar porque tínhamos um ao outro e sabíamos, tínhamos certeza ,que algum anjo bom estava sempre por perto. Estávamos cansados, molhados e doloridos sim, mas imensamente felizes, satisfeitos e realizados, por estarmos ali .Agradecemos a Deus pela ajuda e proteção e aos nossos queridos que sem eles esta viagem não seria possível: Nuno, nosso “filhoamigo” e companheiro de todos os dias e todas as horas, de consultor a office-boy, Nazaré, nossa “amigairmã” e conselheira que por meses nos ajudou em tudo, Ana Carolina, nossa “filhaamiga”, nossa webdesigner, criadora do nosso site e ajudante geral nas horas vagas, William, “filhoamigo”,Luciana e Maxwell, nosso cunhado, que apareceram no dia e na hora certos. Wesley, “filhoamigo”, Nilza, minha irmã querida, Viviane, minha quase filha, Ângela Simone, amiga sincera, Lívia, “sobrinhaamiga” e Líria,minha “enteadafilha”,  Môniquinha, Elaine, Marcão, Vânia e Edilma, grandes amigos da Prefeitura de São Paulo, incentivadores de todas as horas que, por telefone ou por e-mail  nos animavam a persistir e não desistir nunca. E Giorgio, “sobrinhociclista”, pioneiro das viagens de bike em Congonhinhas/PR, inspirador de nossas aventuras, agradecemos a todos os outros anjos, Laurinha, minha amiga querida, Rosa, minha chefinha, Cléo, Sandra ,Tereza, Fafá,  Zé Maria - que nos ajudou na escolha do nome do site, Maria, e Verinha Profiteroles, todos da U.T.I do H.U. de Londrina/PR, especialmente os nossos pais , Ido, Lourdes e Quitérinha , Lúcio e Nair que acreditaram  e que, com certeza, rezaram por nós todo o  tempo; agradecemos também na Argentina, em Roque Perez , ao Pedro, Gregório e à Maria Belén Irazábal; em Laprida, à Criselda, seu marido e seus filhos; em Puerto Madryn, à Clara Oliva, dona Tereza, sua mãe generosa, Stefania, sua linda sobrinha e toda sua família gentil e amável; em Cabildo, a um doce de pessoa chamada Cristina Fernandez e seu marido Daniel; em Mayor Buratovich, à simpática Mary, que nos ofereceu sua casa; em Comodoro Rivadavia, à dona Tereza do Hotel España e especial e comovidamente à Mirta e Roberto Valle, pessoas raras neste mundo, que pouco nos conhecendo, nos cedeu sua amizade, sua confiança e sua casa em Rio Grande, onde ficamos por quase 10 dias e tivemos o imenso prazer de conhecer sua  filha Patrícia Valle, que mais parecia uma querida amiga antiga que não víamos há tempos, e sua linda, generosa e adorável família , seu marido Alfredo Labal, solícito e prestativo, seus filhos Fernando e Emanuel, e um anjo de luz e graça chamado Florência que por tantos dias alegrou nossas vidas, e que nunca vamos esquecer;  à Carolina da Agência da TACSA em Rio Grande, que me foi tão gentil e prestativa; à linda Lorena da loja VRAIÊ que me atendeu como uma velha amiga querida; ao Sr. Toranza ,gentil e  prestativo, que revisou com muita competência as bices,ambos também em Rio Grande; em Tierra Mayor, à Maria, seu marido Cristian , a pequena Catalina e sua irmãzinha, que nos acolheram tão bem. Faltando ainda, o pessoal de Cerro Sombrero, no lado chileno, que acolheu o Birair com tanto carinho e generosidade.  Não temos palavras que exprimam tudo o que fizeram e pela confiança depositada em nós, a todos,o nosso eterno agradecimento e nossas saudades. Que Deus os protejam, sempre”. 

(Trecho do diário da Wilma)                                         

B.Aires-Ushuaia

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